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Musculação ajuda pacientes a controlar danos do Parkinson

A musculação é o exercício mais eficaz para ajudar os pacientes com a doença de Parkinson a manter as funções motoras. 


Um novo estudo conclui que os benefícios do treinamento com peso superam os trazidos pelos alongamentos e atividades de equilíbrio. 

As descobertas reforçam que “os exercícios desempenham um papel importante no tratamento da doença de Parkinson”, afirma Nora Chan, diretora do Programa de Transtorno de Movimentos da Universidade de Winthrop, de Nova York. 

A pesquisa analisou 48 pessoas com Parkinson, que foram divididas de forma aleatória em dois grupos: um praticou musculação e o outro exercícios de flexibilidade, fortalecimento e equilíbrio. Todos fizeram as atividades duas vezes por semana, por dois anos. 

O comprometimento dos movimentos dos pacientes, inclusive os tremores, foram avaliados em três etapas: uma após 12 meses do início dos exercícios, a outra após 18 meses e a última após dois anos. 

Os pesquisadores sempre mediram os sintomas de Parkinson nos períodos em que os participantes não estavam tomando medicações. 

Os dois grupos apresentaram melhoras nos movimentos a curto prazo. Mas, após a finalização do estudo, a parcela que praticou musculação teve evolução de 7,3 pontos na escala de avaliação da doença de Parkinson (medida usada pelos especialistas para controlar a doença). Já os pacientes que fizeram alongamento retornaram para a mesma pontuação do início do estudo.

Os resultados são preliminares e serão apresentados no próximo congresso da Academia Americana de Neurologia. 

“Já sabíamos que tipos diferentes de exercícios físicos beneficiavam pacientes com Parkinson em um curto espaço de tempo de análise. O que nos propusemos verificar era se as atividades melhoravam as sequelas motoras da doença a longo prazo”, afirmou o autor do estudo, Daniel Corços, da Universidade de Illinois, em Chicago.

“Nossos resultados indicam que, a longo prazo, o treinamento com peso pode ser considerado pelos pacientes e médicos como uma estratégia eficiente no controle da doença de Parkinson”, completou. 

Andrew Feigin, neurologista especializado em Parkinson, ponderou que “o tipo de exercício praticado pode influenciar no humor e na motivação dos participantes. Nora Chan acrescentou que são necessários mais estudos para indicar quais exercícios são mais apropriados para pacientes com sintomas diferentes de Parkinson e também em estágios diferentes da doença.

Fonte: 
http://saude.ig.com.br

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