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Usar analgésicos após dos treinos pode ser perigoso


A prática de atividade física deve ser acompanhada de cautela para que benefícios que o exercício proporciona não se transformem em problemas.

A prática de atividade física sempre deve ser acompanhada de cautela e bom senso para que os grandes benefícios que o exercício proporciona não sejam acompanhados de problemas associados aos excessos e imprudências.

Praticantes de várias modalidades, muitas vezes começam a apresentar problemas decorrentes da pratica mais intensa ou prolongada. As dores originadas por processos inflamatórios em músculos, tendões e articulações acabam muitas vezes sendo aceitas pelos praticantes como um preço a ser pago pela ambição de intensificar treinos e obter melhor desempenho.

Este cenário que é relativamente frequente, tem levado muitos corredores a adotar a prática de consumir analgésicos e anti-inflamatórios antes dos treinos e principalmente antes de provas mais longas, com o propósito de conseguir mascarar a dor para obter melhores resultados.

Uma pesquisa publicada no BMJ open, revista científica inglesa, relatou o resultado de um estudo de pesquisadores que avaliaram corredores de uma prova de maratona realizada na Alemanha em 2010. Segundo a publicação, 54% dos participantes da prova fizeram uso de algum tipo de analgésico ou anti-inflamatório até de forma preventiva, visando melhor resultado na corrida. Claramente nestes casos, o objetivo era mascarar a dor.Vale ressaltar que este é apenas um dos vários indícios deste quadro que preocupa a até assusta.

Esta prática é muito perigosa, por várias razões. É preciso sempre lembrar que a dor é um sinal de alerta e mais do que isso, é o principal mecanismo de defesa que o corpo utiliza. Quando a dor é mascarada por efeito de drogas, os danos principalmente no aparelho locomotor são certamente muito exacerbados, pois os limites impostos pela dor deixam de ser respeitados. Além disso, os medicamentos utilizados nestas circunstâncias são potencialmente capazes de trazer problemas ainda mais sérios.

Problemas como cãibras estomacais, úlcera gástrica, sangramentos intestinais e até mesmo problemas renais são descritos em corredores usuários desses medicamentos sem a devida indicação e acompanhamento médico.

É preciso valorizar a dor, e não aceitar a convivência com ela. Qualquer processo doloroso precisa ser investigado. A Medicina Esportiva, a Fisiologia do Exercício, a Biomecânica e outras áreas das ciências do esporte, proporcionam inúmeros recursos para dotar o corredor de condições para evoluir nos treinos e melhorar o desempenho sem conviver com a dor.
Não use medicamentos sem indicação e orientação.

Fonte:
Globo Esporte


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