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Capixaba troca cirurgia bariátrica por jiu jitsu e emagrece quase 50 kg


Em novembro do ano passado, o estudante de direito Ubirajara Jureves Esteves, de Vitória, no Espírito Santo, conquistou o título de campeão estadual de jiu jitsu. 

Entre seus prêmios e medalhas, estão também o segundo lugar na liga profissional e uma terceira colocação no campeonato brasileiro, na categoria em que compete. O que chama a atenção no caso de Bira, como é conhecido, é que menos de dois anos atrás, ele era totalmente sedentário e obeso.

Essa história começa, aproximadamente, no final de 2012, quando o jovem, então com apenas 20 anos, procurou um médico para se aconselhar sobre uma cirurgia no nariz e acabou saindo do consultório com o encaminhamento para uma cirurgia bariátrica. “Eu sabia que estava acima do peso, mas não imaginava que estava tão grande. Ele falou que antes de cuidar do nariz, eu teria que cuidar da obesidade”, relembra.

De imediato, Bira já ficou receoso com a ideia da cirurgia de redução do estômago, e depois de conversar com sua mãe, que é enfermeira, desistiu de vez do procedimento – mas admitiu que tinha um problema de peso e que precisaria enfrentá-lo.

A primeira decisão foi se inscrever numa academia de ginástica, em janeiro de 2013, mas o estudante de direito diz que não se adaptou. “A esteira travava comigo, tudo dava problema, e vi que aquilo não ia dar certo.” Como tinha feito um pacote de três meses, Bira decidiu começar a frequentar as aulas de jiu jitsu da academia e, nesse caso, a identificação foi imediata.

Ao longo de todo o ano passado, o capixaba treinou forte e tentou fazer “dietas da cabeça”, mas o máximo que conseguiu foi eliminar 10 kg dos 158 kg que tinha quando entrou na academia. Inconformado com esse resultado, ele então procurou uma nutricionista. “Eu queria entender por que é que eu treinava tanto, fazia tanta atividade física e não conseguia emagrecer”, diz.

Bira chegava a treinar três vezes por dia, mas saía da academia e comia pizza, ou hambúrguer com açaí. Para piorar, ele fazia intervalos muito longos entre uma refeição e outra. Esses foram alguns dos problemas que a profissional detectou após a primeira consulta, que demorou quase duas horas. “Ela trabalhou bastante o psicológico, esse foi o diferencial dela, eu já tinha ido a várias nutricionistas antes disso. Ela começou a querer saber por que eu comia, mais do que saber o que eu comia.”

A mudança na qualidade da alimentação foi radical, mas a quantidade não sofreu grandes impactos inicialmente. Embora até tivesse hábitos saudáveis, como comer arroz, feijão e bastante salada, Bira também comia o que não devia e exagerava nas porções. O jovem diz que cortou “tudo o que é besteira”, como salgados, cachorro quente, pizza, frituras, massas e refrigerantes.

O arroz branco foi substituído pela versão integral, a carne frita deu lugar à grelhada e as refeições foram fracionadas ao longo do dia. “Aprendi a carregar comida comigo, iogurte, fruta, cereais. Se estiver dentro do ônibus, onde estiver, eu como.”

Depois de se adaptar a essa mudança, Bira também passou a reduzir, gradativamente, o volume de comida que colocava no prato. “A quantidade de comida que como hoje é bem inferior e me sinto bem satisfeito, parece que o estômago reduziu”, diz. Dessa maneira, nos últimos sete meses, o capixaba emagreceu mais 38 kg. Bira pesa, atualmente 110 kg, mas diz que ainda quer chegar aos 98 kg.

“O difícil não foi comer o que a nutricionista passou, o difícil foi cortar o que eu comia, eu sentia falta de comer porcaria. Mas fui tentando enganar a vontade de comer e hoje acho que realmente aprendi, me acostumei com essa rotina. Comprar roupa, sair, isso tudo eu não fazia, fui fazer com 22 anos.”

 

Fonte:
Portal Bem Estar

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